Projeto: A dor de uma borboleta

        Desde que nasci, na cidade do Rio de Janeiro, encontrei pessoas desconhecidas que me diziam: - Você tem uma missão a cumprir. Perguntava a mim mesma:  - Qual seria ela ? Em 2002, já morando em São Paulo, comecei a sentir fortes dores na coluna e no   rosto, a chamada  Neuralgia do Nervo Trigêmeo, passando a viver  praticamente  no hospital.  Foi a partir daí que descobri que eu deveria ajudar as pessoas que sofrem com a Dor Crônica . Pedi à Deus uma luz para começar  essa missão, e Ele me orientou a criar um Blog e um Site. Neles procuro compartilhar  toda a minha luta, a minha experiência diante desta doença cruel e, acima de tudo, o meu amor. Amor que recebi dos meus pais, dos meus avós, da minha família, grande parte no Rio de Janeiro, do meu anjo da guarda Dr. Rogano, e de pessoas  que estão do nosso lado nas horas mais difíceis de nossas vidas.

        A vocês o meu Muito Obrigado !!!

        Elciane Alexandra

                                  

 

   Por que escolhi a borboleta como símbolo deste projeto ?

     Escolhi a borboleta como símbolo porque eu sempre quis voar. Minha mãe conta que sou assim desde o ventre materno. Fui gerada em Palmares/PE. Mamãe me fala sempre que esta cidade era pequena demais para mim. Então, veio uma enchente e levou eu e meus pais para o Rio de Janeiro. Lá nasci e fui criada com muito amor e carinho junto dos meus avós, tios e primos. Mas, o Rio também era pequeno demais para mim. Eu pensava em voar, morar em São Paulo, sem nunca abandonar a minha família. Mas, a Dor Crônica feriu minhas asas e hoje já não posso mais voar como antes. Hoje, só posso ir para lugares próximos da minha casa, mesmo assim, tenho que ir deitada no banco de trás do táxi.   Além de ter uma bomba de morfina, preciso ainda tomar opióide e analgésicos, para não ficar internada.                                                                   

       Lido  diariamente com a discriminação de muitos, que não entendem o motivo de eu  não poder viajar, nem me locomover para lugares distantes.                              

       Queria ter a minha vida de volta, mas tenho fé que , um dia, ficarei curada da Dor Crônica e, assim, voltarei a voar, como uma Borboleta.

        Elciane Alexandra


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